Duas penosas certezas

Como é que o treinador de uma selecção que perdeu com a Catalunha (2-0) e Ucrânia (4-0) consegue credivelmente fazer passar aos seus jogadores que é possivel ganhar a Alemanha e Polónia? Como é que outro treinador de outra selecção derrotada pelo Pais de Gales (2-1) e Eslováquia(3-1) consegue injectar confiança nos seus jogadores para os embates com Inglaterra e Suécia?
Aparentemente bater mais no fundo é impossivel, todavia o Mundial de Futebol é o momento das vidas de cada jogador da Costa Rica e de Trinidade e Tobago. Perante tal evidência, parece fácil para Alexandre Guimarães e Leo Beenhakher trabalhar os índices de motivação dos seus atletas. Ambos os técnicos já afirmaram que partem como outsiders, o que neste contexto até dá vontade de rir, mas como dizia o grande Gabriel Alves, futebol são onze homens contra onze homens durante noventa minutos e quem marcar mais é quem ganha. Pois, de acordo.
Seguramente uma preocupação dos responsáveis destas selecções será evitar a má figura que por exemplo a Arábia Saudita deixou em 2002 quando levou oito secos da Alemanha de Miroslav Klose (lembram-se?)